segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A missão
 
1.1. Pelo Batismo Recebi uma missão (Dom Pedro Casaldália)
            Desejaria que cada uma, cada um de nós, pudesse visitar pelos menos em espírito a própria pia batismal, mergulhar nela a cabeça e redescobrir a missionariedade do próprio Batismo. Sou batizado? Então devo ser missionário! Se não sou batizado, então... não sou cristão!
 
1.2. O Trabalho da animação missionária
            O trabalho da animação missionária visa uma Igreja EVANGELIZADA, EVANGELIZADORA E ABERTA AO MUNDO.
1.3. Ética Missionária
            Toda pessoa humana tem o Direito de conhecer e acolher Jesus em suas vidas... e dele receber a salvação. É DEVER  de todo cristão batizado testemunhar e anunciar a Boa Nova para o mundo inteiro. O compromisso missionário deve ser assumido com COERÊNCIA, de acordo com as exigências da missão e da realidade, valorizando a vocação de cada um, num espírito de solidariedade, doação e gratuidade.
“O que nós vimos e ouvimos, a todos anunciamos” (1 Jo 1,1s).
1.4. Missão é partir (Dom Hélder Câmara)
“Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso eu. É parar de dar volta ao redor de nós mesmos como se fôssemos o centro do mundo e da vida. É não se deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que pertencemos: a umanidade é maior. Missão é sempre partir, mas não devorar quilômetros. É sobretudo abrir-se aos outros irmãos, descobri-los e encontrá-los. E, se para encontrá-los é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então missão é partir até os confins do mundo”.
1.5. Ad Gentes: Intercâmbio Missionário
            A Nova Evangelização visa dar continuidade às muitas formas de colaboração entre as Igrejas locais (paróquias\comunidades) que têm o mesmo dever de anunciar o Evangelho.
1.6. Ecumenismo: uma utopia deste século
            Toda pessoa é chamada a proclamar os dons que recebeu de Deus. Ninguém pode viver a felicidade sozinho, sem olhar ao seu redor.
1.7. É missão ser todo ser humano
            É missão de todo ser humano AMAR, RESPEITAR, DEFENDER E DESENVOLVER A VIDA, única coisa que Deus criou.
1.8. A Missão de Jesus Cristo
“Eu vim para...” (“Vieste para...”)
·         CUMPRIR TODA JUSTIÇA, reerquer a humanidade decaída, repropor o projeto, ou Ordem de Deus (Cf. Mt 3,13-17);
·         ACABAR COM O MAL, com tudo o que ameaça a vida (Cf. Mc 1,23-28; 5,7);
·         PROCLAMAR A BOA NOVA aos pobres e excluídos, mostrar o Reino já presente na história (Cf. Lc 4,18ss);
·         SERVIR E DAR A VIDA em resgate de muitos (Cf. Mt 20,25-28);
·         PARA QUE TODOS TENHAM VIDA em abundância (Cf. Jô 10,11).
1.9. A Missão dos discípulos
            É missão de todo cristão(ã), em comunhão com toda a Igreja:
·         PROCLAMAR EM PRIMEIRO LUGAR O REINO E SUA JUSTIÇA (Cf.Mt 6,33);
·         SERVIR COM HUMILDADE (Cf. Jô 13,13-16);
·         ANUNCIAR E TESTEMUNHAR (Cf. Mc 16,15; Mt 5,13-16);
·         CURAR TODA ENFERMIDADE, ACABAR COM O MAL (Cf. Mt 10,5-10);
·         DAR A VIDA (Cf. Mc 8,34ss; Jô 12,24).
“Ai de mim se não evangelizar” (1Cor 9,16)
É Missão de toda pessoa AMAR, RESPEITAR, DEFENDER E PROMOVER A VIDA.
1.10. O Essencial
            O essencial é o que Jesus INSTITUIU. Toda vez que no Evangelho, Jesus pronuncia as palavras IDE, VÁ, FAÇA A MESMA COISA, com toda probabilidade, naquele momento, ele está instituindo algo importante, essencial para o trabalho de evangelização e para a vida cristã e comunitária de todo dia.
            Em primeiro lugar Jesus instituiu A MISSÃO (Mt 10; 28,16-20; Mc 5,19): anúncio e testemunho da Boa Nova. E, como forma concreta, de realizar a missão, indica o SERVIÇO (Jo 13,12-17) e a CARIDADE (Lc 10,29-37). Toda a ação missionária é sustentada e fortalecida pela EUCARISTIA (Lc 22,14-20).
1.11. A missão da Igreja no mundo
            A “natureza missionária” da Igreja se revela num processo abrangente de luta pela vida e contra o pecado. É um processo de contextualização de uma mensagem universalmente libertadora.
1.12. A missão dos Leigos
            O Concílio Vaticano II (1962-1965) afirma que os leigos são, de modo particular, chamados a tornarem a Igreja presente e operosa naqueles lugares e circunstâncias onde apenas através deles ela pode chegar como sal da terra.
            Através de uma participação nas diversas pastorais, na catequese e nos movimentos, os leigos dão uma contribuição única na comunicação da Palavra de Deus, na construção e no crescimento das comunidades.
1.13. Igreja Ministerial-Missionária
            Uma comunidade cristã pode ser considerada ministerial e missionária quando acolhe e incentiva, acompanha e valoriza todas as vocações; cria espaços, dá oportunidades para que cada vocacionado (a) possa responder ao chamado de Deus e trabalhar, juntamente à sua comunidade, a serviço do Reino, no próprio ambiente e além de todas as fronteiras.
            O diálogo é fundamental para o trabalho missionário, pois possibilitará o encontro, o intercâmbio e a recíproca valorização.
1.14. O protagonista da Missão
            A ação do Espírito Santo, protagonista da missão, se dá na evangelização (de preferência na periferia). Ela é visível nos sinais dos tempos (promoção da vida...) e visa a construção do Reino (vida plena, terra sem males...).
Toda cultura, com seus valores, promove a vida e pode ser considerada lugar da presença e da ação do Espírito Santo.
Só se ama o que se conhece. Jesus Cristo, seu projeto, sua missão, o mundo, suas criaturas, suas riquezas culturais, precisam ser conhecidos e amados.
1.15 O ministério da ternura: Afinidade entre a mulher e o Espírito Santo
            A feminilidade é uma dimensão que tem a mulher como protagonista, Maria como modelo, o Espírito Santo como parceiro e a reconciliação universal como projeto.
1.16. Discípulas e anunciadoras
            “E elas se lembraram de suas palavras... e anunciavam tudo aos onze, bem como a todos os outros” (Lc 24,8-9).
 
 

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