A missão
1.1. Pelo Batismo Recebi uma missão
(Dom Pedro Casaldália)
Desejaria
que cada uma, cada um de nós, pudesse visitar pelos menos em espírito a própria
pia batismal, mergulhar nela a cabeça e redescobrir a missionariedade do
próprio Batismo. Sou batizado? Então devo ser missionário! Se não sou batizado,
então... não sou cristão!
1.2. O Trabalho da animação missionária
O
trabalho da animação missionária visa uma Igreja EVANGELIZADA, EVANGELIZADORA E
ABERTA AO MUNDO.
1.3. Ética Missionária
Toda
pessoa humana tem o Direito de
conhecer e acolher Jesus em suas vidas... e dele receber a salvação. É DEVER de todo cristão batizado testemunhar e
anunciar a Boa Nova para o mundo inteiro. O compromisso missionário deve ser
assumido com COERÊNCIA, de acordo com as exigências da missão e da
realidade, valorizando a vocação de cada um, num espírito de solidariedade,
doação e gratuidade.
“O
que nós vimos e ouvimos, a todos anunciamos” (1 Jo 1,1s).
1.4. Missão é partir (Dom Hélder
Câmara)
“Missão é partir, caminhar, deixar
tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso eu. É
parar de dar volta ao redor de nós mesmos como se fôssemos o centro do mundo e
da vida. É não se deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que
pertencemos: a umanidade é maior. Missão é sempre partir, mas não devorar
quilômetros. É sobretudo abrir-se aos outros irmãos, descobri-los e
encontrá-los. E, se para encontrá-los é preciso atravessar os mares e voar lá
nos céus, então missão é partir até os confins do mundo”.
1.5. Ad Gentes: Intercâmbio Missionário
A
Nova Evangelização visa dar continuidade às muitas formas de colaboração entre
as Igrejas locais (paróquias\comunidades) que têm o mesmo dever de anunciar o
Evangelho.
1.6. Ecumenismo: uma utopia deste
século
Toda
pessoa é chamada a proclamar os dons que recebeu de Deus. Ninguém pode viver a
felicidade sozinho, sem olhar ao seu redor.
1.7. É missão ser todo ser humano
É
missão de todo ser humano AMAR, RESPEITAR, DEFENDER E DESENVOLVER A VIDA, única
coisa que Deus criou.
1.8. A Missão de Jesus Cristo
“Eu
vim para...” (“Vieste para...”)
·
CUMPRIR TODA JUSTIÇA, reerquer a
humanidade decaída, repropor o projeto, ou Ordem de Deus (Cf. Mt 3,13-17);
·
ACABAR COM O MAL, com tudo o que ameaça
a vida (Cf. Mc 1,23-28; 5,7);
·
PROCLAMAR A BOA NOVA aos pobres e
excluídos, mostrar o Reino já presente na história (Cf. Lc 4,18ss);
·
SERVIR E DAR A VIDA em resgate de
muitos (Cf. Mt 20,25-28);
·
PARA QUE TODOS TENHAM VIDA em
abundância (Cf. Jô 10,11).
1.9. A Missão dos discípulos
É
missão de todo cristão(ã), em comunhão com toda a Igreja:
·
PROCLAMAR EM
PRIMEIRO LUGAR O REINO E SUA JUSTIÇA (Cf.Mt 6,33);
·
SERVIR COM HUMILDADE (Cf. Jô 13,13-16);
·
ANUNCIAR E TESTEMUNHAR (Cf. Mc 16,15;
Mt 5,13-16);
·
CURAR TODA ENFERMIDADE, ACABAR COM O
MAL (Cf. Mt 10,5-10);
·
DAR A VIDA (Cf. Mc 8,34ss; Jô 12,24).
“Ai
de mim se não evangelizar” (1Cor 9,16)
É
Missão de toda pessoa AMAR, RESPEITAR, DEFENDER E PROMOVER A VIDA.
1.10. O Essencial
O essencial
é o que Jesus INSTITUIU. Toda vez que no Evangelho, Jesus pronuncia as
palavras IDE, VÁ, FAÇA A MESMA COISA, com toda probabilidade, naquele momento,
ele está instituindo algo importante, essencial para o trabalho de evangelização
e para a vida cristã e comunitária de todo dia.
Em primeiro
lugar Jesus instituiu A MISSÃO (Mt 10; 28,16-20; Mc 5,19): anúncio e
testemunho da Boa Nova. E, como forma concreta, de realizar a missão, indica o SERVIÇO
(Jo 13,12-17) e a CARIDADE (Lc 10,29-37). Toda a ação missionária é
sustentada e fortalecida pela EUCARISTIA (Lc 22,14-20).
1.11. A missão da Igreja no mundo
A
“natureza missionária” da Igreja se revela num processo abrangente de luta pela
vida e contra o pecado. É um processo de contextualização de uma mensagem
universalmente libertadora.
1.12. A missão dos Leigos
O Concílio
Vaticano II (1962-1965) afirma que os leigos são, de modo particular, chamados
a tornarem a Igreja presente e operosa naqueles lugares e circunstâncias onde
apenas através deles ela pode chegar como sal da terra.
Através de
uma participação nas diversas pastorais, na catequese e nos movimentos, os
leigos dão uma contribuição única na comunicação da Palavra de Deus, na
construção e no crescimento das comunidades.
1.13. Igreja
Ministerial-Missionária
Uma
comunidade cristã pode ser considerada ministerial e missionária quando
acolhe e incentiva, acompanha e valoriza todas as vocações; cria espaços, dá
oportunidades para que cada vocacionado (a) possa responder ao chamado de Deus
e trabalhar, juntamente à sua comunidade, a serviço do Reino, no próprio
ambiente e além de todas as fronteiras.
O diálogo é
fundamental para o trabalho missionário, pois possibilitará o encontro, o
intercâmbio e a recíproca valorização.
1.14. O protagonista da Missão
A
ação do Espírito Santo, protagonista da missão, se dá na evangelização (de
preferência na periferia). Ela é visível nos sinais dos tempos (promoção da
vida...) e visa a construção do Reino (vida plena, terra sem males...).
Toda cultura, com seus valores, promove
a vida e pode ser considerada lugar da presença e da ação do Espírito Santo.
Só se ama o que se conhece. Jesus
Cristo, seu projeto, sua missão, o mundo, suas criaturas, suas riquezas
culturais, precisam ser conhecidos e amados.
1.15 O ministério da ternura: Afinidade
entre a mulher e o Espírito Santo
A
feminilidade é uma dimensão que tem a mulher como protagonista, Maria como
modelo, o Espírito Santo como parceiro e a reconciliação universal como
projeto.
1.16. Discípulas e anunciadoras
“E
elas se lembraram de suas palavras... e anunciavam tudo aos onze, bem como a
todos os outros” (Lc 24,8-9).
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