quinta-feira, 12 de maio de 2011

As Virtudes


Pe. Márcio Pinheiro


Catecismo da igreja católica: As Virtudes. Petrópolis, Rio de Janeiro: Loyola e Vozes, 1992, pp. 485-494.


AS VIRTUDES
            A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar atos bons, mas dar o melhor de si. Com todas as suas forças sensíveis e espirituais, a pessoa virtuosa tente ao bem, persegue-o e escolhe-o na prática.
            "O objetivo da vida virtuosa é tornar-se semelhante a Deus". (Gregório de Nissa)

AS VIRTUDES HUMANAS
            As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade que regulam nossos atos, ordenando nossas paixões e guiando-nos segundo a razão e a fé.
            As virtudes morais são adquiridas humanamente. Dispõe todas as forças do ser humano para comungar do amor divino.

DISTINÇÃO DAS VIRTUDES CARDEAIS
            Quatro são as virtudes que têm o papel de "dobradiças", por isso são chamadas cardeais. Estas virtudes são: a prudência, a justiça, a fortaleza e a temperança.
            A prudência é a virtude que dispõe a razão prática a discernir em qualquer circunstância nosso verdadeiro bem e escolher os meios adequados a realizá-lo. Segundo Santo Tomás a prudência é a regra certa da ação.
            A justiça é a virtude moral que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido. A justiça para com Deus chama-se se "virtude de religião". Para com os homens, ela dispõe a respeitar os direitos de cada um e a estabelecer nas relações humanas harmonia que promove harmonia em prol do bem comum.
            A fortaleza é a virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem. Ela possibilita vencer o medo, inclusive da morte, de suportar a provação e as perseguições.
            A temperança é a virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso vos bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade.

AS VIRTUDES E A GRAÇA
            As virtudes humanas adquiridas pela educação, por atos deliberados e por uma perseverança sempre retomada com esforço, são purificadas e elevadas pela graça divina. Cada um deve sempre pedir esta graça de luz e de fortaleza, recorrer aos sacramentos e cooperar com o Espírito Santo, seguir seus apelos de amar o bem e evitar o mal.

As virtudes teologais
            As virtudes humanas se fundam nas virtudes teologais que adaptam as faculdades do homem para participar da natureza divina. Elas fundamentam, animam e caracterizam o agir do cristão. As virtudes teologais são três: Fé, Esperança e Caridade.

A FÉ
            A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo que nos disse  e revelou, e que a Santa Igreja nos propõe crer, porque ele é a própria verdade. É por causa da fé que o fiel procura conhecer e fazer a vontade de Deus. A fé viva "age pela caridade" (Gl 5,6).

A ESPERANÇA
            A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a Vida Eterna, depositando nossa confiança nas promessa de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo. A virtude da esperança assume as esperanças que inspiram as atividades humanas; protege contra o desânimo; dá alento em todo esmorecimento. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade.

A CARIDADE
            A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e ao nosso próximo como a nós mesmos, por amor de Deus. A caridade tem como frutos a alegria, a paz e a misericórdia; exige a beneficência e a correção fraterna; é benevolência; suscita a reciprocidade; é desinteressada e liberal; é amizade e comunhão. A finalidade de todas as nossas obras é o amor.

OS DONS E FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO
            A vida moral dos cristãos é sustentada pelos dons do Espírito Santo. Estes são disposições que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do mesmo Espírito. Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.
Os frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo modela em nós como primícias da glória eterna. A Tradição da Igreja enumera doze: "caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade" (Gl 5,22-23).

A virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar atos bons,  mas dar o melhor de si. Com toda a sua força sensível e espiritual, a pessoa virtuosa tende ao bem, persegue-o e escolhe-o na prática.
            Já disse São Gregório de Nissa: O objetivo da vida virtuosa é tornar-se semelhante a Deus.

I. AS VIRTUDES HUMANAS
            As virtudes humanas são atitudes firmes, disposições estáveis, perfeições habituais da inteligência e da vontade que regulam nossos atos, ordenando nossas paixões e guiando-nos segundo  a razão e a fé.
            As virtudes morais são adquiridas humanamente. São os frutos e os germes de atos moralmente bons...

Distinção das Virtudes Cardeais
Quatro virtudes têm um papel de "dobradiça". Por isso são chamadas cardeais e todas as outras se agrupam em torno delas. São: a prudência, a justiça, a fortaleza, e a temperança...
            Prudência: é a virtude que dispões a razão prática a discernir em qualquer circunstancia nosso verdadeiro bem e a escolher os meios mais adequados a realizá-lo.
            Justiça: é a virtude moral que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.
            Fortaleza: é a virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem.
            Temperança: é a virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no curso dos bens criado.

As Virtudes e a Graça
            As virtudes humanas adquiridas pela educação, por atos deliberados e por uma perseverança sempre retomada com esforço, são purificadas e elevadas pela graça divina. Com ao auxilio de Deus, forjam o caráter e facilitam a prática do bem. O homem virtuoso sente-se feliz em pratica-lo.

II. AS VIRTUDES TEOLOGAIS
            As virtudes humanas se fundam nas virtudes teologais que adaptam as faculdades do homem para participar da natureza divina. Pois as virtudes teologais se referem diretamente a Deus.
            As virtudes teologais fundamentais (...) são o penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano. Há três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade.
            A fé: é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo que nos disse e revelou, e que a Santa Igreja nos Propõe crer porque ele é a própria verdade.
            O serviço e o testemunho da fé são requisitos da salvação.
            A esperança: é a virtude teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o reino dos céu e a vida eterna, pondo nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças próprias, mas no socorro da graça do Espírito Santo.
            A virtude da graça responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem...
            A esperança cristã se manifesta desde o início da pregação de Jesus no anúncio das bem-aventuranças.
            A caridade: é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e ao nosso próximo como a nós mesmos, por amor a Deus.
            Fruto do Espírito e plenitude da lei, a caridade guarda os mandamentos e de seu Cristo: "permanecei em meu amor. se observares os meus mandamentos, permanecereis no meu amor.
            A caridade é superior a todas as virtudes. É a primeira das virtudes teologais: "permanecem fé, esperança e caridade, estas três coisas. A maior delas, porém, é a caridade" (1cor 13, 13).
            A caridade assegura e purifica nossa capacidade humana de amar, elevando-a a perfeição sobrenatural do amor divino.

III. OS DONS E FRUTOS DO ESPÍRITO SANTO
            A vida moral dos cristãos é sustentada pelos dons do Espírito Santo. Estes são disposições permanentes que tornam o homem dócil para seguir os impulsos do mesmo Espírito.
            Os sete dons do Espírito Santo são: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.
            Os frutos do Espírito são perfeições que o Espírito Santo modela em nós como primícias da glória eterna. A tradição da Igreja enumera doze: "caridade, alegria, paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, continência e castidade" (Gl 5, 22-23 vulg).

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